lugares

Ou será que não alcançamos o terceiro lugar?

OLDENBURG diz que existem basicamente três categorias de lugares essenciais para o indivíduo: os primeiros que compreenderiam seus lares, onde criam relações entre os membros de sua família; os segundos, os do trabalho, onde nascem relações profissionais; e os terceiros, aqueles que estimulariam o lazer, sendo os mais propícios para o surgimento de relações sociais. Com o desaparecimento dos terceiros lugares, estaria havendo uma queda no sentimento de comunidade, levando a uma exacerbação do individualismo e ao fim do social.

Será que  não sendo terceiros lugares, o uso das comunidades virtuais ou redes sociais para a aprendizagem de sala de aula encontra resistência?
Como fazer o elo entre a obrigação e o prazer de forma eficiente?
Como a educação poderia encontrar espaço em redes cuja maior ênfase está no terceiro lugar?

Esperamos de certa forma contribuir na discussão, e quem sabe estreitarmos os nossos laços no mundo virtual, comprovando que a ausência de presença física não é um impedimento para darmos continuidade a nossa comunidade de estudos nas redes sociais.

2 comentários:

  1. Prezados lembro do livro “ A Construção Social da realidade” de Luckamm e Berger da década de 60. eles defendem a teoria da socialização primaria e secundária. Segundo os autores a socialização primaria é aquela feita pela família ou qualquer pessoa que tem a função de “família” e nesta socialização existe o afeto. Depois vem a socialização secundária que seria os espaços onde o ser humano troca experiências dentre eles é destacado a religião, escola, espaços culturais.
    Uso esta teoria há um tempo em meus trabalhos e acho muito interessante. Quem tiver curiosidade este é o link do livro
    http://pt.scribd.com/doc/39564761/BERGER-Peter-A-construcao-social-da-realidade

    abs
    Josias Pereira

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  2. muito bom Josias, já coloquei no My Delicious. Gracias.

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